quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Aceite-me como eu sou...

Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco:

- Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.

- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar
na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou:

Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.

Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio.
A polícia porém acreditava em suicídio.

Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!”

Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Poesias de
Álvaro de Campos

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
A entrada de Singapura, manhã subindo, cor verde,
O coral das Maldivas em passagem cálida,
Macau à uma hora da noite... Acordo de repente...
Yat-lô--ô-ôôô-ô-ô-ô-ô-ô-ô...Ghi-...
E aquilo soa-me do fundo de uma outra realidade...
A estatura norte-africana quase de Zanzibar ao sol...
Dar-es-Salaam (a saída é difícil)...
Majunga, Nossi-Bé, verduras de Madagascar...
Tempestades em torno ao Guardafui...
E o Cabo da Boa Esperança nítido ao sol da madrugada...
E a Cidade do Cabo com a Montanha da Mesa ao fundo...
Viajei por mais terras do que aquelas em que toquei...
Vi mais paisagens do que aquelas em que pus os olhos...
Experimentei mais sensações do que todas as sensações que senti,
Porque, por mais que sentisse, sempre me faltou que sentir
E a vida sempre me doeu, sempre foi pouco, e eu infeliz.
A certos momentos do dia recordo tudo isto e apavoro-me,
Penso em que é que me ficará desta vida aos bocados, deste auge,
Desta entrada às curvas, deste automóvel à beira da estrada, deste aviso,
Desta turbulência tranqüila de sensações desencontradas,
Desta transfusão, desta insubsistência, desta convergência iriada,
Deste desassossego no fundo de todos os cálices,
Desta angústia no fundo de todos os prazeres,
Desta sociedade antecipada na asa de todas as chávenas,
Deste jogo de cartas fastiento entre o Cabo da Boa Esperança e as Canárias.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência,
Consangüinidade com o mistério das coisas, choque
Aos contatos, sangue sob golpes, estremeção aos ruídos,
Ou se há outra significação para isto mais cômoda e feliz.

Seja o que for, era melhor não ter nascido,
Porque, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos,
Entre tombos, e perigos e ausência de amanhãs,
E tudo isto devia ser qualquer outra coisa mais parecida com o que eu penso,
Com o que eu penso ou sinto, que eu nem sei qual é, ó vida

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Papai...... dói "

Acho que não existe algo mais odioso que violência contra os indefesos, principalmente contra crianças...
 

Esta é uma história verdadeira e Meu nome é Chris,
Estou com três anos, Meus olhos estão inchados ..
Eu não posso ver.

Eu devo ser estúpida, Eu devo ser má,
O que eu poderia ter feito para
Meu pai ficar tão bravo?
Eu gostaria de ser melhor, Eu desejo  não estar tão feia,
Então, talvez a minha mãe,
Será que ainda querem me abraçar.
Eu não posso fazer algo errado, Eu não posso falar nada,
Ou então eu fico presa, Durante todo o dia.

Quando estou acordada, Eu estou sozinha, A casa está escura,
Meus pais não estão em casa.
Quando minha mãe vier para casa, Vou tentar ser agradável,
Então, talvez eu  consiga, Uma noite só com chicotadas.

Acabei de ouvir um carro, Meu pai está de volta Do Charlie's bar  
Eu  já ouvi ele amaldiçoando Meu nome é chamado, Eu me aperto,
Contra a parede.

Eu tento me esconder, De seus olhos, Tenho tanto medo agora,
Eu estou começando a chorar.

Ele encontra-me a chorar, Chama-me por um monte de  palavras feias, Ele diz que tudo é culpa minha, Ele sofre muito no trabalho.
Ele bate e bate, E grita comigo ainda mais, Eu finalmente  me vejo livre, E corro para a porta.
Ele já fez o bloqueio, E eu começo a gritar, Ele me leva e me joga,
Contra a parede.

Eu caio no chão, Com os meus ossos quase partidos,
E meu pai continua, Com mais palavrões.

"Sinto muito!", Eu grito, Mas agora é tarde demais,
Seu rosto fica retorcido, Em uma forma inimaginável.

E mágoa e chuta, Novamente e novamente
Por favor, Oh! Deus, tem misericórdia!
O por favor, faça isso acabar!

E finalmente ele para,
E se dirige para a porta, Enquanto eu estava ali, imóvel,
Esparramada no chão.

Meu nome é Chris, Estou com três anos, Esta noite meu pai,
Me matou.


Morrem cinco crianças a cada dia no mundo, por algum tipo de abuso !!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os 10 Mandamentos do vagabundo!!

VOCÊ NASCE SEM PEDIR E MORRE SEM QUERER!
APROVEITE O INTERVALO!

1 -  Viva para descansar.
2 - Ame a sua cama, ela é o seu templo. 
3 - Se vir alguém descansando, ajude-o. 
4 - Descanse de dia para poder dormir à noite. 
5 - O trabalho é sagrado, não toque nele. 
6 - Nunca faça amanhã, o que você pode fazer  depois de amanhã.
7 - Trabalhe o menos possível; o que tiver para  ser feito, deixe que outra pessoa faça.
8 - Calma, nunca ninguém morreu por descansar,  mas você pode se machucar trabalhando...
9 - Quando sentir desejo de trabalhar, sente-se e  espere o desejo passar.
10 - Não se esqueça: Trabalho é saúde. Deixe o  seu para os seus amigos doentes.
E, finalmente, lembre-se do grande  ditado: 
'Quem trabalha muito, erra muito; quem  trabalha pouco, erra pouco; quem não trabalha não erra; e quem não erra é promovido.'
Autor  desconhecido... Obviamente...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Os 10 MANDAMENTOS DO SUS

1 - Se você não sabe o que tem, dá VOLTAREN;
2 - Se você não entende o que viu, dá BENZETACIL;
3 - Apertou a barriga e fez 'ahhnnn', dá BUSCOPAN;
4 - Caiu e passou mal, dá GARDENAL;
5 - Tá com uma dor bem grandona? Dá DIPIRONA;
6 - Se você não sabe o que é bom, dá DECADRON;
7 - Vomitou tudo o que ingeriu, dá PLASIL;
8 - Se a pressão subiu, dá CAPTOPRIL;
9 - Se a pressão deu mais uma grande subida, dá FUROSEMIDA!
10 - Chegou morrendo de choro, ponha no SORO. ...e mais...
Arritmia doidona, dá AMIODARONA...
Pelo não, pelo sim, dá ROCEFIN.
...e SE NADA DER CERTO, NÃO TEM NEUROSE....
...DIGA QUE: É SÓ ESSA NOVA VIROSE!!!

Parece brincadeira mas é verdade!!!!
SUS = SEU ULTIMO SUSPIRO

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SE VOCÊ NÃO GOSTA DE GÍRIAS, FALE DIFÍCIL!!!

1 - Prosopopéia flácida para acalentar bovinos.
   (Conversa mole pra boi dormir);

2 - Colóquio sonolento para bovino repousar.
    (História pra boi dormir);

3 - Romper a face.
    (Quebrar a cara);

4- Creditar o primata.
   (Pagar o mico);

5 - Inflar o volume da bolsa escrotal.
    (Encher o saco);

6 - Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de proteção solar do acampamento.
    (Chutar o pau da barraca);

7 - Deglutir o batráquio.
    (Engolir o sapo);

8 - Derrubar com intenções mortais.
   (Cair matando);

9 -Aplicar a contravenção do João, deficiente físico de um dos membros superiores.
  (Dar uma de João sem braço);

10 -Sequer considerando a utilização de um longo pedaço de madeira.
    (Nem a pau);

11 - Sequer considerando a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais.
    (Nem que a vaca tussa);

12 - Sequer considerando a utilização de uma relação sexual.
 (Nem fudendo); 
13 - Derramar água pelo chão, através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente com a extremidade do membro inferior.
     (Chutar o balde);

14 - Retirar o filhote de eqüino da perturbação pluviométrica.
     (Tirar o cavalinho da chuva);
15 - Ceifar a vida de dois Leporídeos com apenas um golpe de vara de pastor!
     ( matar 2 coelhos com uma cajadada só);

Essa última foi tirada do mais culto livro de palavras clássicas da língua portuguesa:
16 - A bucéfalo de oferendas não perquiris formação ortodôntica!
     (A cavalo dado não se olham os dentes!); 


ADVERTÊNCIA PARA FINS DE SEMANA OU FERIADOS:17 - O orifício circular corrugado, localizado na parte ínfero-lombar da região glútea de um indivíduo em alto grau etílico, deixa de estar em consonância com os ditames referentes ao direito individual de propriedade.
(Cú de bêbado não tem dono)